quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
NOSTALGIA
Ao cair da tarde.
Observo o entardecer:
o dia deixa saudades..
Touché
Guarulhos/SP
Ilustração: "Entardecer no campo".
Artista : Túlio Dias
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
GUARULHOS ON LINE
Antonio Magalhães compartilhou a foto de II BIG Bienal Internacional de Guarulhos do Pequeno Formato com o grupo: GUARULHOS ANTIGA.
Claudio Riganelli....foto não surgiu ainda, mas olha o que o meu amigo João Canobre te proporcionou.....para matar as saudades....
9 pessoas curtiram isso.
Antonio Magalhães Claudio Riganelli....eu tô achando que é você....rsrs...
João Canobre O primeiro filme que eu assisti no Star foi Nasce uma Estrela, em 76, com Barbra Streissand e Kris Kristofferson ...
Antonio Magalhães Inferno na torre, foi meu primeiro....
João Canobre Depois, quando fui office-boy no Itaú, assisti outros, enquanto "trabalhava"...rs
Antonio Magalhães mas o mais marcante foi Um estranho no ninho, com o Jack Nicholson dando show de interpretação.
João Canobre Jack Nicholson é "Hors concours"Ver tradução
Ruth Molina Soares Lembro sim desse cinema, ficava na João Gonçalves.
Claudio Riganelli Antonio Magalhães, na minha infância e adolescência, eu curti mesmo, foram o São Francisco e o Republica. O Cine Star, (desculpe o trocadilho) "star " mais para meu irmão Serio
Claudio Riganelli desculpe, continuando.... Sergio Riganelli, na época do Cine Star eu já estava curtindo os cinemas da Penha e de São Paulo.
Sergio Riganelli Antonio Magalhães quem esta esperando uma foto do Cine Star sou eu, mas também batia cartão no São Francisco e o Republica, isso sem falar dos cinemas de São Paulo, só para registrar alguns em ordem de importância na minha vida, Cine Comodoro, Metro, Ipiranga, Marabá e outros do centro de São Paulo. Valeu pela lembrança, abraços!!!!!
Sergio Riganelli Só para registrar o filme Inferno na Torre inaugurou o Cine Star, isso depois que eu assisti ele em São Paulo umas cinco vezes!!!!
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
RASTROS
O blog Poetas de Guarulhos deixou rastros por onde passou.
A primeira postagem na antiga plataforma,foi feita em 25/04/2004 e seu conteúdo foi um poema feito em homenagem à cidade de Guarulhos
*
Guarulhos
Adolfo de Vasconcelos Noronha
Quem pode imaginar ao ver-te assim crescida
toda feita de sons, fuligem pelos ares
fabricando o progresso ao compasso dos teares
na louca evolução, em marcha desabrida
Quem podia supor que, outrora, a tua vida
foi pequenina aldeia, em vez de tantos lares
humílima capela, em vez destes altares
aos pés de Conceição formada e protegida ;
Pois quando o Padre João plantava, na floresta,
a quadrissecular capela, em meio à festa
que se formou na aldeia, ao pé da grande cruz
Contam que a Virgem Mãe, da ermida a padroeira,
apareceu ali, por entre a ramalheira,
para também morar na tribo dos Guarus..
( em homenagem ao IV Centenário do município )
( do livro Guarulhos - Cidade Símbolo História de Guarulhos) l560-l960 )
Adolfo Vasconcelos Noronha é historiador,escritor, professor e fundador da Faculdade de Direito de Guarulhos e da Academia Guarulhense de Letras.
Saiba mais em
http://poetasdeguarulhoseoutrosversos.zip.net/arch2004-04-01_2004-04-30.html
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
A ARTE DA DESPEDIDA
A viagem estava combinada. Na última hora, por ossos do ofício, ele teve de ficar. Dormiram juntos. Acordaram e tomaram café juntos. Arrumaram-se – ele para o trabalho, ela para a estrada – juntos. Ela partiu primeiro, depois de um longo beijo e um abraço apertado. Ele ficou para trancar a casa, fechar o portão. Fez tudo isso com o coração apertado. Entrou no carro, ligou o rádio, aumentou o volume – logo ela estaria de volta. Três quilômetros adiante, o carro dela parado no acostamento, pisca ligado, ela de pé. Ele, assustado, encostou, abriu a porta e saiu estabanado, preocupado, “o que aconteceu?”, perguntou de braços abertos, prevendo o pior. Ela caminhou até ele e o abraçou e abriu um sorriso e disse baixinho: “Só mais um beijo”. ( Felipe Lenhart, Florianópolis, SC ; http://1cronicapordia.wordpress.com )
sábado, 19 de setembro de 2015
DESPEDIDA
O amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava certa.
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer.
Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença.
Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia. Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados. O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida.
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada.
Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos.
No mínimo, merecia ser incriminado por omissão.
Fabrício Carpinejar
Ilustração: Grá
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
DESPEDIR-SE
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
Martha Medeiros
domingo, 2 de agosto de 2015
DESPEDIDA
Por Mim,Ficaria Para Sempre Ali
Sérgio Cohn
Por mim ficaria para sempre ali
à tua orla
Longe das ruínas que se desconhecem
ruínas
& dançam a amargada melodia
dos motores
Ali
à sombra do teu sorriso
teus olhos de naufrágio.
Por mim eu ficaria para sempre aonde
o teu gesto me desvendasse um espaço
um refúgio para sempre em fuga
Por mim
mas você tem a suave permanência
de tudo que é volátil
que é sublime
& novamente
a minha vida
escoa
& livre
flutua
( extraído da revista "A Cigarra", nº 24, editor : Jurema Zhô Bertholini,. Saiba mais sobre a importante revista da imprensa independente,em.http://revistacigarra.blogspot.com.br/)
Ilustração: Sérgio Helle
sábado, 25 de julho de 2015
DESPEDIDA
Embora esse seja o primeiro post do blog, no post de hoje e nos posteriores, trago textos e poemas falando sobre o tema " Despedida".
O dicionário define "despedir" , entre outras definições, como “mandar embora com brandura ou não; dispensar “ , “afastar-se, dizer adeus” .
A escritora Martha Medeiros diz que " Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente."
Na nossa postagem de hoje, temos também a definição poética de Décio Valente:
Despedidas
É comum nas despedidas
depois dos risos e abraços,
ficarem almas feridas
e corações em pedaços.
Décio Valente