A VARANDA
Sento-me à varanda
a contemplar a calma tarde
num raiar luzindo do sol
indo deitar ao crepúsculo...
Sinto em mim o nostálgico momento
e o meu peito arde
quando se aproxima a vindoura hora
do fenômeno augusto
Lentamente deita-se o sol
por detrás da montanha
Um rubro vermelho toma conta do céu agora
Arde mais o peito e o momento emociona
ao ver que vagarosamente
a montanha o sol devora .
Então é devorado o último raio
e as aves se recolhem
Em um só momento calam-se,
parecendo sofrer um profundo desmaio
Não mais cantam nem gorgeiam
nem se ouve um só lamento
Foi-se o dia, surgiu a noite
Tudo é treva agora...
Antonio Carlos Cipriano
( do Informativo Letra Viva, do Grupo Literário Letra Viva )
Ah, que pena...
ResponderExcluirMas que o anoitecer não
mude a cara da felicidade.
Um abração e ótimo ano novo.